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SEGURANÇA PÚBLICA
Pacto Integrador defende ação contra crime organizado

Data da notícia: 2017-09-01 10:31:39
Foto: Ésio Mendes/Divulgação
Ricardo Balestreri afirmou que o crime organizado deve ser combatido em todas as vertentes

(Da Redação) A atuação integrada e o compartilhamento das informações entre os organismos policiais são imprescindíveis nas estratégias de combate a facções criminosas e tráfico.

Este foi o ponto comum dos debates travados, na quarta-feira (30), no auditório da Faculdade Uniron em Porto Velho, onde acontece a reunião do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual, que reúne cerca de 200 especialistas do setor, representando todos os estados da federação e órgãos federais.

Mas foi a fala de Ricardo Brisolla Balestreri, que preside o Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual, que marcou o ciclo de debates. Ele afirmou que o crime organizado, para ser conhecido plenamente exige um olhar diferente, para o alto, “onde se faz negócios de altíssimo nível”.

Balestreri é delegado da Polícia Federal e secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária do estado de Goiás, além de presidente do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual. Sua experiência e conhecimento no assunto ganham ainda mais peso pelo fato de ser ex-secretário nacional de Segurança Pública.

A abordagem sobre estratégias de combate a facções criminosas e ao tráfico levou ao auditório painelistas com profundo conhecimento nos assuntos. A eloquência de Balestreri, entretanto, soou como uma luz sobre a realidade do país.

“A lógica da eliminação não funciona”, afirmou ele para explicar que não basta a ação estatal contra o crime focar apenas os delitos que ocorrem em áreas afastadas dos grandes centros, onde está a “raia miúda”, como definiu.

Além de propor que o enfrentamento seja feito “com o olhar para cima”, que significa as mansões luxuosas, “sem deixar de olhar para baixo”, no caso, os pequenos infratores, o presidente do Pacto Integrador reforçou que “nesta tarefa há um caminho único a seguir, que é seguir o rastro do dinheiro”.

“Raia Graúda”
E para vencer o desafio de enfrentar a “raia graúda”, Balestreri afirmou que é preciso resgatar a força da Polícia Civil, que foi se perdendo com o passar do tempo por motivos diversos. “A atuação conjunta e integrada com a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal é imprescindível”, recomendou.


O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Edval de Oliveira Novaes, que também é delegado da Polícia Federal, detalhou a atuação das milícias, organizações paramilitares que se tornaram comuns no Rio de Janeiro, onde ele também cumpriu parte de sua trajetória profissional.

Novas também avaliou que o índice homicídios no país é absurdo e lembrou que muitos autores estiveram presos antes e postos à disposição da justiça, o que significa que a polícia já fez a sua parte.

Fonte: Assessoria






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